“Cada
um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo”
Antoine
De Saint-Exupery
Conhecer pessoas ao
decorrer de nossas vidas é natural, assim como reencontrar e desencontrá-las.
Cada indivíduo carrega particularidades as quais nos identificamos permitindo
aproximação, e supostamente relações interpessoais. Porém algumas dessas
relações podem se desfazer, seja por vontade própria ou não.
A essência das relações
está na simplicidade, no encontro que o outro nos permite sentir com ele, e com
nós mesmos. Quando reencontramos pessoas, o reencontro nos possibilita além de
despertar sentimentos, lembranças recalcadas. Reviver a partir de reencontros
pode ser surpreendente. Mas podemos nos surpreender ainda mais quando o
reencontro nos faz sentir e enxergar aquilo que deveria ter acontecido, mas não
ocorreu, ou seja, “fechar o que permanecia aberto”, encerrar o ciclo.
Atitudes ou a falta
delas podem modificar uma história. Talvez por medo ou comodismo deixamos de
encerrar um ciclo em nossas vidas. Não raramente acreditamos ter finalizado
algo, porém isso ocorreu superficialmente, mas não concretamente. Temos
conhecimento de que necessitamos encerrar determinado fato ou fantasia, mas
porque é tão difícil colocar um ponto final? Nossos níveis de angústia e
ansiedade elevam-se quando nos encontramos em situações as quais não queremos
(ou não suportamos) passar, tornando-se mais dificultoso e complexo, aquilo que
supostamente seria simples.
Vivenciar o luto é um
fator relevante ao ser humano, porém alguns, não o fazem.
Considerando luto não apenas por perdas de pessoas queridas, mas qualquer outra
perda que pudessem considerar irrelevantes. O processo de luto, ou
seja, o período pelo qual o indivíduo vivencia e compreende o desligamento do
que perdeu, faz-se necessário para aceitação da perda.
Cada indivíduo tem o seu
tempo, mas podem encerrar um ciclo, sem necessidade de atingir os extremos, ou
seja, não sofrer e sofrer muito, mas sim vivenciar a perda de maneira saudável.
Encerrei um ciclo para
reviver novas histórias...
PSICOQUÊ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário