Se você é do tipo que transpira
quando está sem sinal, faz do Google seu consultório e vara a madrugada no
Facebook, cuidado: o que parece hobby pode virar doença. Segundo o psicólogo
Cristiano Nabuco de Abreu, da Universidade de São Paulo, a dependência por
internet e gadgets será incluída na próxima edição do Manual de Diagnóstico
e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria. “No
Japão, na China e na Coreia, isso já é considerado problema de saúde pública”,
conta. E o corpo também padece. Aumentam os registros de dor e inflamação em
pulsos, pescoço e ombros como consequência do abuso.
A necessidade de
estabelecer uma convivência saudável com a tecnologia fez o professor americano
Larry Rosen, da Universidade da Califórnia, lançar o livro iDisorder (ainda sem
edição em português). Um dos seus conselhos é dar 15 minutos de descanso aos
aparelhos a cada 90 de uso. “Seu cérebro não precisa mais do que isso para
fazer um reset e estar pronto pra outra” afirma. Veja abaixo uma lista de três
condições já definidas por especialistas e que tem a ver com o abuso da
tecnologia:
+ Síndrome do
toque fantasma: é a sensação constante de que o celular está tocando. Segundo
estudo do Centro Médico Baystate (EUA), 68% dos 176 voluntários entrevistados
sentiam a alucinação sensorial, que gera ansiedade.
+ Whatsappite: é
uma inflamação nos pulsos causada pela troca de mensagens no WhatsApp. Foi
descrita pela primeira vez na revista médica The Lancet depois que uma
espanhola passou seis horas seguidas no aplicativo e foi parar no hospital.
+ Nomofobia:
trata-se do medo crônico de ficar sem celular. Um levantamento da Universidade
Federal do Rio de Janeiro indica que mais de 30% das pessoas entram em paranoia
quando não conseguem utilizá-lo.
Fonte: Revista Saúde é Vital
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