Este foi um dos primeiros livros sobre liderança lançados, com caráter não técnico. O Monge e o Executivo conta uma história de um executivo de uma empresa que, no limite do stress, é inscrito pela mulher em um programa para reflexão em um monastério. Lá, o monge que recebe o executivo (e os outros personagens) é um ex-presidente de uma multinacional, mega bem-sucedido mas que decide largar tudo para viver como monge.
Nossas decisões são reflexos nem sempre racionais e, por isso, os fatores emocionais, intrapessoais e de administração são tão importantes. A leitura de O Monge e o Executivo é capaz de reativar esses laços e também a relevância do relacionamento de liderança, respeito e humildade que deve existir em nosso dia-a-dia.
É importante salientar que conseguir praticar o exercício da liderança é preciso tomar decisões pessoais e aplicar princípios, pois existe uma diferença entre liderança e gerência: na liderança o líder lidera pessoas enquanto na gerência o gerente gerencia coisas.
A idéia do livro muito boa para ser aplicado a quem tem subordinados. Não é novidade que melhorar o clima organizacional motiva e melhora a produtividade. Porém, a forma como isso tudo é abordado no livro é de fato muito interessante e proveitosa. Mesmo quem não gosta de ler, vai gostar do livro. Talvez seja por isso que está sempre entre os mais vendidos.
Em resumo, para James Hunter, um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e, para tanto, necessário é saber o significado e o sentido do verbo servir, pois para liderar é preciso servir, com limites, responsabilidades e estímulos para se tornarem melhores, percebendo as diferenças entre necessidades e vontade e com uma forte dosagem de flexibilidade.
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