“Queria muito poder ter ajudado. Eu não tive esse tempo”.
(Relatos de uma mãe após descobrir que o filho de 17
anos morreu de overdose de cocaína).
Muitos pais e mães não sabem como identificar que os
filhos estão envolvidos com essas substâncias. Para não perder tempo, cuidar
dos relacionamentos dentro de casa é o primeiro passo.
“É
necessário ficar atento, participar, estar junto dos filhos”, afirma o
professor do curso de Psicologia do Unesc Fábio Nogueira. O professor destaca que os jovens estão com muita liberdade e, por conta disso,
identificar os sinais fica mais difícil para os pais. “Talvez, no primeiro
momento, os sinais sejam muito sutis, mas estão lá. Somente com essa
proximidade é que os pais vão saber reconhecê-los”, acredita.
Cuidado: Observar o consumo de bebidas alcoólicas é importantíssimo. “Não há uma regra que a pessoa irá começar o uso de drogas pelo álcool, mas é um perigo permitir que adolescentes consumam essas bebidas. É ilegal e pode desencadear uma dependência”, alerta.
Além disso, após beber, o jovem fica mais vulnerável. “Com a pressão dos amigos, por exemplo, ele pode aceitar outras substâncias. Afinal, o adolescente, por si só, já é mais vulnerável”, avalia o psicólogo.
Ao perceber que o filho tem atitudes diferentes, os pais devem ter um conversa franca. Se ainda assim não surtir efeito, será necessário buscar ajuda. “O tipo vai depender da situação, da classe social e de como é o relacionamento entre os familiares. Médico, psicólogo, Conselho Tutelar e até a Justiça podem ser opções.” Só não dá para perder tempo.
Cuidado: Observar o consumo de bebidas alcoólicas é importantíssimo. “Não há uma regra que a pessoa irá começar o uso de drogas pelo álcool, mas é um perigo permitir que adolescentes consumam essas bebidas. É ilegal e pode desencadear uma dependência”, alerta.
Além disso, após beber, o jovem fica mais vulnerável. “Com a pressão dos amigos, por exemplo, ele pode aceitar outras substâncias. Afinal, o adolescente, por si só, já é mais vulnerável”, avalia o psicólogo.
Ao perceber que o filho tem atitudes diferentes, os pais devem ter um conversa franca. Se ainda assim não surtir efeito, será necessário buscar ajuda. “O tipo vai depender da situação, da classe social e de como é o relacionamento entre os familiares. Médico, psicólogo, Conselho Tutelar e até a Justiça podem ser opções.” Só não dá para perder tempo.
Pais,
fiquem de olho!
Amigos: Se o seu filho começa a mudar o ciclo de amizades, pode ser um sinal de que ele esteja usando drogas. Mas não é uma certeza. Ele pode querer ter mais privacidade e andar com pessoas que tenham pensamentos parecidos com os dele. Fique atento se a família nunca
puder conhecer essas pessoas
Isolamento: O
jovem pode estar se afastando porque quer fazer algo que as pessoas não vejam
ou não aprovam. Se os pais acompanham o dia a dia dos filhos, são capazes de
identificar quando a mudança é motivo de preocupação. Ele pode querer se
aproximar de pessoas com interesses e gostos diferentes da família, mas
parecidos com os dele, como um time de futebol e a religião.
Pertences: O
filho chega em casa com objetos novos (roupas, celular) que não são deles ou o
contrário: começam a sumir pertences dele ou da família. Algumas substâncias
não são baratas e, com o aumento do consumo, ele vai precisar de dinheiro para
comprar mais.
Rendimento
escolar: Alterações
de comportamento na escola e nas notas são outros sinais. Se algo está errado,
é importante saber o motivo.
Apetite: As mudanças de apetite são próprias da idade. Observe se são muito repentinas, bruscas.
Sono: Dependendo
da substância, o efeito vai ser sedativo ou excitante no sistema nervoso
central. Preste atenção se ele está dormindo demais ou pouco, e se tem ciclo de
sono interrompido.
Comportamento: Alterações
de comportamento também são sinais. O adolescente fica mais agitado, agressivo
ou lento. Mas isso não quer dizer que ele não possa discordar de nada.
O que fazer? Fique
perto: A
sociedade está muito individualizada. É necessário olhar para os filhos. Quando
os pais estão próximos, são capazes de reconhecer as mudanças. O bom
relacionamento facilita o diálogo sincero sobre o assunto. Se sentir alguma
coisa diferente, pergunte e continue observando. Não chegue cobrando, porque
corre o risco de afastá-lo.
Fonte: Psicólogo Fábio Nogueira
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