A depressão na
criança existe! Porém, dificilmente veremos uma criança se queixando
de angústia, de vazio existencial, medo indefinido, insegurança, autoestima baixa ou perda de prazer com as coisas. Isso
acontece porque não sabem nomear as próprias emoções e por isso costumam somatizar
o sofrimento e queixam-se de problemas físicos, pois é mais fácil explicar
males concretos, orgânicos, do que um de caráter emocional. Elas aceitam
a depressão como
fato natural, próprio de seu jeito de ser. Mesmo que estejam sofrendo, não
sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença e que podem ser
aliviados.
SINTOMAS:
·
Sentimentos de
desesperança.
·
Dificuldade de
concentração, memória ou raciocínio.
·
Pessimismo.
·
Agressividade.
·
Falta de apetite.
·
Tronco arqueado.
·
Falta de prazer em
executar atividades.
·
Isolamento.
·
Apatia.
·
Insônia ou sono
excessivo que não satisfaz
·
Desatenção em tudo
que tenta fazer.
·
Queixas de dores.
·
Baixa autoestima e
sentimento de inferioridade
·
Ideia de suicídio
ou pensamento de tragédias ou morte.
·
Sensação frequente
de cansaço ou perda de energia
·
Sentimentos de
culpa.
·
Dificuldade de se
afastar da mãe
Dependendo da intensidade da depressão, pode haver
desinteresse pelas atividades rotineiras, queda no rendimento escolar,
diminuição da atenção e hipersensibilidade emocional. Também aparecem preocupações típicas de adultos e
que não fazem parte das preocupações próprias da criança, tais como, a respeito
da economia doméstica, saúde, emprego e estabilidade dos pais, medo da
separação e da morte e muita ansiedade.
O
problema de não diagnosticar a doença e não iniciar o tratamento precocemente é
a dificuldade de aprendizado e
o pensamento de que a alegria é para as outras pessoas e não para ela.
Conformando-se com esse referencial, mais tarde, quando adolescente, estará
mais propensa ao uso de drogas ou depressões maiores.
FATORES
DESENCADEANTES
Os
fatores mais comuns que podem desencadear a depressão infantil são: luto, perdas, separação
dos pais, dificuldade de adaptação a situações novas, mudança de escola e de
domicílio. Tudo isso pode gerar estresse, o que desgasta a criança e conduz a
um quadro
depressivo. Porém, também existe um componente hereditário. Filhos
de pais depressivos ou com parentes próximos
com quadros de depressão correm
maior risco de apresentar depressão.
Fonte: Apoio Psicológico
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