A doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser
diagnosticada por exames de imagem e, confundidos com uma tristeza normal, os
sintomas podem passar despercebidos. Mesmo assim, a depressão é a quarta
principal causa de incapacitação em todo o mundo, e de acordo com projeções da
Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será o mal mais prevalente do
planeta, à frente do câncer e de algumas doenças infecciosas. Hoje, segundo um
estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121
milhões de pessoas estão deprimidas. Para se ter uma ideia, é um número quase
quatro vezes maior do que o de portadores de HIV/Aids (33 milhões).
Quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil
lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking mundial de prevalência da
depressão: 18% da população que participou da pesquisa estava deprimida há pelo
menos um ano. Os dados brasileiros foram retirados do São Paulo
Megacity, um estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo
que avaliou a prevalência de distúrbios psiquiátricos na região metropolitana
da cidade, baseado em 5.037 entrevistas.
O episódio depressivo maior é uma preocupação significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. Esse é um distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à diminuição da qualidade de vida, alertam, no estudo, os autores, todos eles colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. A organização projeta que em 2020 a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no mundo.
O episódio depressivo maior é uma preocupação significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. Esse é um distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à diminuição da qualidade de vida, alertam, no estudo, os autores, todos eles colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. A organização projeta que em 2020 a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no mundo.
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