Quando falamos de
disfunção sexual temos de falar do homem e também da mulher, pelo que iremos
caracterizar os vários tipos de disfunções sexuais, quer masculinas quer
femininas, tendo como base a resposta sexual humana – desejo, excitação e
orgasmo – sem contudo nos referirmos aos aspectos terapêuticos, mas salientando
que antes de iniciar qualquer terapêutica especifica deve-se iniciar todo um
processo de alteração do estilo de vida, nomeadamente a cessação tabágica, a
adopção de uma alimentação saudável e de um programa de exercício físico
regular.
Assim temos que a
disfunção sexual feminina, com uma incidência de 19,0%, pode-se classificar de
acordo com as suas formas de apresentação em disfunções do desejo (35,0%), da
excitação (31,6%), do orgasmo (31,6%) e disfunções dolorosas (34,1%), as quais podem
ter uma etiologia psico-social, orgânica, mista ou desconhecida assim como uma
forma de apresentação primária ou secundária.
As
disfunções do desejo, sendo este definido por Schreiver como uma atividade
cognitiva caracterizada pela vontade de se entregar a uma atividade sexual
baseada em fantasias ou estímulos eróticos, podem-se apresentar como desejo
sexual hipoativo ou como disfunção de aversão sexual, sendo a primeira
caracterizada por uma ausência persistente ou recorrente de fantasias sexuais,
de desejo para atividade sexual e/ou para a sua receptividade, em que a mulher
é capaz de se excitar e ter um orgasmo mas não o deseja, e a segunda consiste
em evitar o contacto sexual com um parceiro sexual, causando em ambos os casos
perturbação pessoal.
Incapacidade
persistente ou recorrente
A disfunção da excitação sexual feminina consiste na
incapacidade persistente ou recorrente em atingir ou manter um grau de
excitação sexual suficiente, enquanto que a disfunção orgásmica caracteriza-se
pela ausência de orgasmo ou pela dificuldade ou atraso de o atingir, de forma
persistente ou recorrente, causando também em ambos os casos perturbação
pessoal.
Por fim nas disfunções dolorosas temos a dispareunia, o
vaginismo e a dor genital não coital. Quer na dispaureunia quer no vaginismo a
dor está associada directamente ao coito, enquanto que na dor genital não
coital esta é induzida por uma estimulação não coital.
Assim a dispareunia caracteriza-se por dor genital persistente e recorrente associada com o coito, podendo ter uma origem orgânica ou psicogénica, relacionando-se com a penetração e com as primeiras relações ou com uma excitação/lubrificação deficientes, enquanto que o vaginismo consiste no espasmo involuntário, persistente e recorrente, da musculatura do terço externo da vagina resultante da associação com a dor ou o medo ligados à penetração.
Assim a dispareunia caracteriza-se por dor genital persistente e recorrente associada com o coito, podendo ter uma origem orgânica ou psicogénica, relacionando-se com a penetração e com as primeiras relações ou com uma excitação/lubrificação deficientes, enquanto que o vaginismo consiste no espasmo involuntário, persistente e recorrente, da musculatura do terço externo da vagina resultante da associação com a dor ou o medo ligados à penetração.
Incidência de
24,9% no homem
A disfunção sexual masculina, com uma incidência
de 24,9%, pode-se também classificar de acordo com as suas formas de
apresentação em disfunções do desejo (15,5%), da ejaculação (30%), do orgasmo (
? ) e em disfunção eréctil (13,0%), as quais podem ter uma etiologia
psico-social, orgânica, mista ou desconhecida assim como uma forma de
apresentação primária ou secundária.
Leia mais: Ciência Hoje
Nenhum comentário:
Postar um comentário