A obesidade tem causas
múltiplas, que incluem predisposição genética, problemas endócrinos e
hormonais, como o hipotiroidismo, por exemplo, mas ocorre, na maioria dos
casos, pelos maus hábitos alimentares, com dieta desequilibrada e a ingestão de
calorias maior do que o necessário. Ou seja, o indivíduo engorda porque come
mais do que o corpo precisa para viver, principalmente gorduras e açúcares, e
não pratica a quantidade de exercícios físicos suficiente para queimar o que
ingeriu. Outro fator que contribui para o aumento de peso é a idade: com o
passar do tempo, perdem-se massa muscular e óssea, o metabolismo se torna mais
lento e o gasto calórico diminui.
O aumento de peso pode
resultar de gravidez, perda emocional (luto, separação), demissão ou qualquer
situação que cause grande estresse, ocorrendo de forma gradual, ao longo do
tempo, quando as roupas vão se adaptando à silhueta: peças com numeração maior,
calças com elástico na cintura, blusas mais largas. Ou pode ser rápido,
como consequência de dietas restritivas, associadas ou não ao uso de remédios e
fórmulas, que provocam estresse e fácil recaída, o chamado lapso. Quando isso
acontece, a pessoa sente culpa, se frustra e sabota ou abandona a dieta e volta
a engordar, o conhecido efeito sanfona, porque não mudou hábitos ou prestou
atenção aos aspectos emocionais.
Não espere até
desenvolver problemas de saúde decorrentes do excesso de peso, como hipertensão
e diabetes, ou perder qualidade de vida, usando a comida como alívio de emoções
como tédio, raiva, tristeza, angústia e frustração. A psicoterapia trata
as questões emocionais que dificultam o emagrecimento, como depressão e
ansiedade, com eficácia comprovada, tornando mais fácil para a pessoa
controlar a ansiedade e implementar as mudanças necessárias em seus hábitos e
rotinas.
Trabalha-se o indivíduo
de dentro para fora, apoiando-o a desenvolver ou recuperar sua
autoestima.
Psicólogo Ismael dos Santos
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