Devemos
todos manifestar esse apoio através da divulgação da psicofobia e das doenças
mentais. No momento a psicofobia está incluída no anteprojeto de revisão do
novo Código Penal Brasileiro, que já está em mãos do presidente do Senado
Federal, José Sarney.
Para
46 milhões de brasileiros,
segundo o Ministério da Saúde, a depressão é realidade. A incapacitação
profissional, a falta de interesse e de motivação para participar de atividades
sociais rotineiras e de ter prazer nas coisas que gosta e com as pessoas que
ama transformam dramaticamente o cotidiano dessas pessoas, o de seus familiares
e amigos, trazendo consequências devastadoras. Essa falta de capacidade de se
relacionar tem efeitos profundos e duradouros, que dificultam a reinserção
social dos que tentam se recuperar.
Paradoxalmente,
ao mesmo tempo em que a depressão e os demais transtornos mentais atingem a
muitos brasileiros, o preconceito em torno a eles é crescente. Já é hora de
combater essa discriminação. A expressão psicofobia expressa justamente o
nefasto preconceito contra os doentes mentais e portadores de deficiência.
Em
pleno 2013, ideias preconceituosas devem ser combatidas com ainda mais
veemência. É chegada a hora de a sociedade olhar com maturidade e respeito para
os portadores de transtornos mentais. Psicofobia é crime, que saiba a sociedade
e nossas autoridades de saúde. Todos nós devemos acompanhar e
apoiar essa inclusão.
4 comentários:
À III Conferencia nacional da pessoa com deficiência, em conformidade com a resolução da ONU, modificou a classificação de "portador" de deficiência, para "PESSOA" COM DEFICIÊNCIA. Em respeito ao escritor do texto, este comentário não é critica e sim uma contribuição,para melhorar o seu texto.
pergunta de um leigo
onde começa e onde termina esta definição
digamos, um TDAH é um doente mental?
O CFP tem coisas mais importantes com que se preocupar, o destino dos seus...da forma que está será uma profissão fadada à, talvez, extinção em razão da direção que está tomando. Vejam que atualmente os profissionais em sua maioria, não passam de meros ouvintes, fazem o papel do amigo, e efetivamente solucionar, orientar para, não acontece... a preocupação deveria ser no sentido de: Como poderia esses profissionais, a psicologia em si, no contexto atual social, fazer a diferença, colaborar com os indivíduos, obtendo resultados positivos dos mesmos e em consequencia da coletividade.
Não acho que a criminalização seja o melhor meio pra combater uma "fobia". Tem muitos problemas ai.
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