Imagine que você está
vivendo uma fase em que a angústia ou ansiedade estão presentes na sua vida. Em
determinados momentos, sua mão se direciona até seu cabelo e você puxa os fios.
Assim, de forma automática. E esse simples gesto faz com que você sinta-se bem
e aliviado. A busca constante desta sensação é característica da tricotilomania
(do grego, trico=cabelo/ tilo= puxar). Há grande necessidade arrancar fios de
cabelo ou outros pelos do corpo, como os cílios.
Descrita como doença em
1889 pelo dermatologista francês François Hallopeau, a tricotilomania começou a
ser mais divulgada a partir dos anos 90, devido o aumento dos casos. Estima-se
que 5% da população sofra com a doença e, destes, a maioria são mulheres.
O hábito, aparentemente
inofensivo, torna-se evidente porque é comum, após um tempo, surgirem falhas no
couro cabeludo, sobrancelhas e cílios. A pessoa que sofre de tricotilomania irá
buscar formas de amenizar essas marcas com o uso de lenços, perucas e maquiagem.
No entanto, nem sempre isso garante que eles não se isolem socialmente, já que
evitam atividades em que possam “ser descobertos”, como esportes.
Não há idade para
aparecer os primeiros sintomas da patologia. Contudo, na maior parte dos casos,
o diagnóstico é feito na adolescência ou em adultos. A tricotilomania também
pode estar associada a outras doenças, como transtorno de ansiedade e
depressão.
Tratamento para tricotilomania
A tricotilomania pode e
deve ser tratada. Durante o tratamento, quem sofre de tricotilomania irá
aprender a identificar os gatilhos emocionais e criar ferramentas para lidar
com os sentimentos que o leva a ter a necessidade de puxar os fios de cabelo.
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